As cortinas exercem múltiplas funções em um ambiente. Além de adornar e imprimir um estilo, elas ajudam a controlar a incidência da luz, garantem privacidade e ampliam a sensação de aconchego. Escolher o melhor modelo entre uma infinidade de tecidos, padrões e tamanhos é uma tarefa árdua, mas que pode se tornar mais fácil com as dicas destacadas a seguir:
GRAU DE TRANSPARÊNCIA
Ao escolher uma cortina, considere o local de instalação e a incidência solar e o quanto essa luz precisa ser bloqueada. Em uma cozinha, por exemplo, o desejável é um modelo mais fluído, que permita a entrada da luz. Já em uma sala de TV ou em um dormitório, o ideal é contar com um material espesso que garanta um escurinho gostoso. Como os tecidos grossos (tipo blackout) nem sempre são elegantes, invista em uma segunda camada mais leve, apenas para decorar.
PRATICIDADE
Além de beleza, busque praticidade. Em casas com animais de estimação ou crianças, opte por tecidos resistentes e fáceis de lavar. E, em janelas com incidência de sol forte, evite versões muito escuras: elas tendem a reter calor e aumentar o desconforto térmico no ambiente. Para espaços utilizados por pessoas alérgicas, dê preferência para cortinas com pouco tecido e que sejam facilmente higienizáveis, pois a frequência deverá ser intensificada para evitar o acúmulo de pó.
TECIDOS
São inúmeros os tecidos para a confecção de cortinas. Ao escolher um, vá além do custo benefício, procure saber um pouco mais sobre cada modelo: os linhos naturais têm bom caimento, mas costumam encolher quando lavados. Os veludos são mais estruturados, mas podem não ficar muito bem em modelos muito vultosos. Alternativas para quem busca tecidos mais pesados são as sarjas e os crepes. Para exemplares leves, boas opções são o famoso voil, além de microfibra, cambraia, seda e palha de seda.
CORES E PADRÕES
A cortina deve combinar com a ambientação, por isso leve em conta os demais revestimentos do ambiente a fim de criar uma composição harmônica. Na dúvida, preferia tons neutros como off-white, beges e cinzas. Desta forma dá até para mudar a decoração da casa e manter a cortina.
DIMENSIONAMENTO
O tamanho da cortina depende fundamentalmente das dimensões da janela que ela precisa cobrir. A recomendação geral é que o tecido ultrapasse a abertura da janela em pelo menos 20 centímetros (para cada lateral). Para obter um efeito mais bonito e fluido.
ALTURA
Há quem goste de cortina curta, mas esse modelo só costuma ser indicado para cozinhas. Nos demais ambientes, versões que chegam ao chão rendem visuais mais elegantes, não importa o tamanho da janela. Para que o tecido acumule menos poeira, deixe a cortina bem rente ao chão. Mas se a busca é por um resultado mais chique, o tecido deve “sobrar” em 2 cm na altura. No que se refere aos suportes (trilhos ou varões), posicione-os, pelo menos, 20 cm acima das janelas ou bem rente ao teto.
DOBRAS E BARRAS
Detalhes como pregas e barras ajudam a sofisticar a cortina. As pregas do tipo macho-fêmea, americana e paulista criam volume. A barra serve para ajustar o tamanho e pode variar de 10 a 40 cm, sendo as mais altas consideradas mais sofisticadas.
VARÕES E ACESSÓRIOS
Fáceis de instalar e fabricados com diferentes materiais, os varões são geralmente utilizados aparentes, quando não há cortineiro para embutir a cortina. A recomendação é para que o suporte ultrapasse em 20 cm a dimensão da cortina, sendo 10 cm de cada lado o ideal. Os varões podem se diferenciar pelo diâmetro, geralmente entre 13 e 32 mm. Os mais finos são indicados para cortinas leves, utilizadas em cozinhas e quartos, enquanto os mais robustos são capazes de suportar modelos pesados e volumosos. Um acessório importante são as ponteiras, que além de decorativas, ajudam a evitar que as cortinas escapem quando movimentadas.